terça-feira, 24 de junho de 2008

A Marcha da Revolução Industrial

A industrialização avançará, no século XIX, para além da Mancha e do Atlântico, conquistando cada vez mais países ao novo regime de produção e a todos os dividendos materiais e políticos que dele advinham.
A Inglaterra com a sua economia a crescer, com a sua indústria já mecanizada começa a construir ferrovias em outros países. Exporta locomotivas, vagões, navios e máquinas industriais.
A França (1830-40) será o primeiro país, depois da Inglaterra, a encetar uma Revolução Industrial, seguindo-se os EUA (começam entre 1846 e 1865, mas será após a Guerra da Secessão que conhecerão a pujante industrialização do país, aproveitando as imensas riquezas do subsolo e as potencialidades económicas da nação), a Alemanha (1850), a Suécia (1870), o Japão (1880), a Rússia (1890), o Canadá e a Austrália, a partir de 1900. Estas datas referem-se a momentos em que historicamente se pode comprovar em concreto a existência de um esforço e de uma política nacional de aproveitamento de condições propícias ao desenvolvimento industrial.
A economia destes países não mais deixará de depender da indústria e de todas as mutações que ela originou, atingindo todos os domínios de vida: mentalidade, cultura, quotidiano, trabalho...
Novas fontes de energia (electricidade e petróleo) e produtos químicos, como plástico são descobertos e o ferro é substituído pelo aço. Surgem novas máquinas e ferramentas. Em 1909, Henry Ford cria a linha de montagem e produção em série, com base no taylorismo.
Na segunda metade do século XX quase todas as indústrias estão mecanizadas e a automação alcança todos os sectores da fábrica. As inovações técnicas aumentam a capacidade produtiva das indústrias e o acúmulo de capital. As potências industriais passam a buscar novos mercados consumidores. Os empresários investem em outros países.

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