terça-feira, 24 de junho de 2008

Consequências do Processo de Industrialização

As principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Como já foi referido, para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem).
Enquanto na manufactura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando o seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.
As cidades aumentaram, cresceram desordenadamente, não oferecendo condições mínimas de saúde, moradia, educação e lazer para largas parcelas da população; os campos ficaram despovoados, dada a migração de muitas pessoas em busca de trabalho nos grandes centros urbanos.
Industrializar significa cada vez mais desenvolver, enriquecer, criar condições e padrões de vida elevados, em oposição aos países que mais tardiamente - ou nunca - enveredaram por uma revolução industrial. Realça-se cada vez mais o fosso entre países ricos e pobres, industrializados e não industrializados.
A partir da Revolução Industrial, as economias nacionais passam a poder, cada vez mais, distribuir ou fornecer bens e serviços (multiplicando-os ininterruptamente até hoje) a um número cada vez maior de pessoas. Fenómeno amplo, gerador de um crescimento irreversível, a Revolução Industrial alterará gradualmente as regras de mercado e de iniciativa individual, as tecnologias, a atitude do homem perante o trabalho e a economia.
Mas, para inúmeras áreas do mundo, trouxe ainda um resultado perverso: a pobreza, a dependência, o subdesenvolvimento.

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